MODELAGEM GEOESPACIAL APLICADA À ANÁLISE MULTITEMPORAL DA OCORRÊNCIA DA ESQUISTOSSOMOSE NO ESTADO DE SERGIPE 2010-2014
Resumo
A esquistossomose é uma doença milenar e, até hoje se constitui em um
problema
mundial de Saúde Pública. No Brasil, cerca de 25 milhões de pessoas
vivem em áreas sob o risco de contrair a endemia (Brasil, 2014). O
estado de Sergipe, no nordeste do Brasil, apresenta uma das maiores
prevalências da endemia na Federação (Brasil, 2013). Diante disto,
o estudo objetivou identificar áreas vulneráveis e
diferentes situações de ocorrência da esquistossomose no estado de
Sergipe. Inicialmente, a partir da base de dados do Programa de
Controle da Esquistossomose (PC ), 2010 a 2014, espacializou-se a
prevalência. Em seguida, com base nas médias das
prevalências municipais neste período, aplicou-se o modelo
geoestatísticos por interpolação, Inverso da Distância Ponderada –
IDW, para identificação das áreas de maior vulnerabilidade a
ocorrência da doença no estado. Na análise temporal, 2010 a 2014, quase
não foi evidenciada mudança no perfil epidemiológico do estado. O
estudo identificou que os municípios de maior vulnerabilidade estão
em seis dos oitos territórios estaduais, o que evidencia a alta
incidência da doença. Concluindo que a população sergipana
está, extremamente, vulnerável a ocorrência da esquistossomose e
necessita da atenção do poder público para reverter esse quadro.
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