AS GEOTECNOLOGIAS E A REPRESENTAÇÃO ESPACIAL: POR UMA CRÍTICA ESCALAR
Por: Rafael da Silva Nunes
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Resumo
A escala geográfica, conceito, historicamente, quase
sempre relacionado à Cartografia, vem participando, de maneira cada vez
mais incisiva, da discussão científica geográfica. Isto porque,
percebe-se que, com a complexidade das relações existentes no mundo
contemporâneo (relacionada à discussão local/regional/nacional/global),
os processos passam a estar associados a agentes e atores que passam a
atuar, de maneira simultânea, em todos os níveis apresentados. Antes
percebida como mero instrumento de análise, a escala geográfica,
associada a esta complexidade das novas relações estabelecidas, passa a
ser percebida como um conceito que possibilita um entendimento da
realidade de maneira menos simplificada, justamente por conseguir
fomentar o contínuo estabelecimento das relações que se materializam (ou
não) no espaço. Quando se busca, entretanto, a representação do espaço
e/ou da paisagem geográfica nos dias atuais, torna-se necessário pensar
como as geotecnologias passam a poder tratar tais representações de
maneira a atender a complexidade inerente ao próprio espaço/paisagem
geográfica. Desta maneira, conseguir construir dentro de um ambiente de
representação (ainda que atrelado à Cartografia Digital) uma análise que
permita refletir sobre as diversas relações que vão muito além do
recorte espacial adotado torna-se um exercício extremamente importante
para que se vislumbre e se produza uma ciência que se preocupa em
perceber a realidade de maneira mais totalizante.
Palavras-chave: Escala Geográfica, Geografia, Relações Espaciais, Geotecnologias. |
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Abstract
The geographic scale, concept, historically, almost
always related to cartography, has been participating in an increasingly
incisive discussion of scientific geography. This is because it is
perceived that with the complexity of relationships in the modern world
(related to the local/regional/national/global discussion), processes
are to be associated with agents and actors come to act, simultaneously,
in all levels presented. Before perceived as a mere tool of analysis,
the geographic scale, associated to the complexity of this new
relationship established, is perceived as a concept that allows an
understanding of reality in a less streamlined, precisely because it can
foster the continued establishment of relations that materialize (or
not) in space. When you search, however, the representation of space and
/ or geographical landscape today, it becomes necessary to think how
geotechnologies can now treat these representations in order to meet the
complexity inherent in the space / geographical landscape. Thus, to
build within an environment of representation (albeit tied to
Cartography Digital) an analysis to reflect on the various relationships
that go far beyond the spatial area adopted, it becomes an exercise
extremely important for insight and produce a science that is concerned
to perceive reality in a more all-encompassing.
Keywords: Geographic Scale, Geography, Spatial Relationships, Geotechnologies. . |
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AS GEOTECNOLOGIAS E A REPRESENTAÇÃO ESPACIAL: POR UMA CRÍTICA ESCALAR |
Publicada em: 20/02/2013 às10:55 Volume 5, número 8
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