NEOLIBERALISMO E MERCADO DE TRABALHO NO BRASIL – DESEMPREGO E PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO NOS ANOS DE 1990 E INSTABILIDADE/ALTA ROTATIVIDADE DO EMPREGO FORMAL SOB O GOVERNO LULA
Resumo
Com a implementação de um amplo conjunto de políticas neoliberais
na economia brasileira, a partir da década de 1990, sob o governo
Collor e nos dois mandatos do Presidente Fernando Henrique Cardoso,
chegou ao fim o movimento histórico de formalização das relações de
trabalho no Brasil, além do desencadeamento de transformações profundas
na estrutura produtiva e econômica nacional. Num contexto de abertura
comercial e financeira indiscriminada, de altas taxas de juros, de
valorização das importações, de desmonte do Estado Nacional e de
manutenção do câmbio sobrevalorizado, assistiu-se a explosão do
desemprego sem precedentes na história do país, da precarização das
condições e relações e trabalho e da informalidade do trabalho. Mesmo
com a posse de um governo dito “popular”, sob a liderança do Presidente
Luís Inácio Lula da Silva, com a continuidade do processo de
assalariamento verificado a partir do ano 2000, permaneceram os
problemas históricos do mercado de trabalho nacional, apontando para a
emergência de transformações na luta e na representatividade sindical e
política dos trabalhadores, além da necessidade de criação de novas
formas de (re) inserção e permanência no mercado de trabalho para amplas
camadas de trabalhadores diante da adoção dos preceitos da
reestruturação produtiva do capital no Brasil.
Palavras-chave
Desemprego; informalidade; precarização do trabalho; instabilidade do emprego formal
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PDFCaderno Prudentino de Geografia - ISSN: 2176-5774
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