DESENHANDO O CERRADO: DA INVISIBILIDADE À LUCRATIVIDADE

Lorranne Gomes da Silva, Eguimar Felício Chaveiro

Resumo


Esse artigo discute algumas particularidades do Cerrado goiano, apresentando como esse bioma já foi degradado no estado, destacando o uso e apropriação distinta entre as regiões, evidenciando dois casos específicos a cidade de Minaçu no norte goiano e a cidade de Rio Verde no sudoeste goiano. A escolha dessas cidades se deu a partir de trabalhos de campo. Busca-se compreender sobre o custo que é para o Cerrado sair da invisibilidade para a lucratividade. Goiás tornou-se um Estado integrado às demandas do mercado internacional e, de fato, conseguiu inserir a globalização. A inserção significante do Estado na economia brasileira é representada, pela valoração do bioma Cerrado (antes invisível), que a partir de 1930 recebeu inúmeros investimentos e foi reconhecido como possuidor de terras planas e chapadões, tornando viável a mecanização, com uso intensivo de máquinas agrícolas e adaptação das sementes ao solo, com o auxílio da engenharia genética. Assim, o Cerrado hoje encontra-se resignificado em um palco de disputas territoriais de várias ordens desde quando saiu do desprezo para a valoração econômica. Neste contexto o que valoriza também destrói drasticamente, tornando a razão do desprezo e a razão da destruição uma única visão economicista do Cerrado.

Palavras-chave


Cerrado – invisibilidade – lucratividade

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DOI: https://doi.org/10.5216/revgeoamb.v0i14.26000

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