DESENHANDO O CERRADO: DA INVISIBILIDADE À LUCRATIVIDADE
Resumo
Esse artigo discute algumas particularidades do Cerrado goiano,
apresentando como esse bioma já foi degradado no estado, destacando o
uso e apropriação distinta entre as regiões, evidenciando dois casos
específicos a cidade de Minaçu no norte goiano e a cidade de Rio Verde
no sudoeste goiano. A escolha dessas cidades se deu a partir de
trabalhos de campo. Busca-se compreender sobre o custo que é para o
Cerrado sair da invisibilidade para a lucratividade. Goiás tornou-se um
Estado integrado às demandas do mercado internacional e, de fato,
conseguiu inserir a globalização. A inserção significante do Estado na
economia brasileira é representada, pela valoração do bioma Cerrado
(antes invisível), que a partir de 1930 recebeu inúmeros investimentos e
foi reconhecido como possuidor de terras planas e chapadões, tornando
viável a mecanização, com uso intensivo de máquinas agrícolas e
adaptação das sementes ao solo, com o auxílio da engenharia genética.
Assim, o Cerrado hoje encontra-se resignificado em um palco de disputas
territoriais de várias ordens desde quando saiu do desprezo para a
valoração econômica. Neste contexto o que valoriza também destrói
drasticamente, tornando a razão do desprezo e a razão da destruição uma
única visão economicista do Cerrado.
Palavras-chave
Cerrado – invisibilidade – lucratividade
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PDFDOI: https://doi.org/10.5216/revgeoamb.v0i14.26000
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