ESPAÇO, ATENDIMENTO DE SAÚDE E SEXUALIDADES SEGUNDO A VIVÊNCIA TRAVESTI EM PONTA GROSSA - PARANÁ
Resumo
Esta discussão problematiza a relação entre espacialidades, atendimento de saúde e sexualidades, segundo a vivência travesti na cidade de Ponta Grossa – Paraná. Considerando que o espaço é constituído por inter-relações, esfera da multiplicidade e sempre em construção, evidenciamos que as vivências espaciais também são realizadas por pessoas que extrapolam a linearidade entre sexo, gênero e desejo. Contudo, a análise de entrevistas realizadas com oito travestis apontam que as espacialidades da saúde colocam-se enquanto interditadas a vivência deste grupo. A Ciência, além de ser uma atividade histórica e sociológica, é também uma atividade política. Portanto, a problematização deste fenômeno ancora-se na demanda da efetivação das políticas públicas, a partir de práticas de atendimento orientadas pela equidade e pelo respeito às diferenças.
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