A apropriação capitalista da Silvicultura no Brasil e sua lógica de produção do espaço
Resumo
O artigo ora apresentado trata da constituição da silvicultura
comercial no Brasil e sua lógica capitalista de produção do espaço,
tendo como foco, o plantio de eucalipto para fins comerciais. A partir
da concepção de produção do espaço e territorialização do capital no
campo brasileiro, contextualizaremos o desenvolvimento do agronegócio da
madeira, abordando os principais mecanismos de expansão da atividade.
Destacaremos os principais agentes sociais envolvidos na cadeia
produtiva do setor de árvores plantadas, o papel de protagonismo do
Estado como fomentador das corporações transnacionais e das plantações
homogêneas, sobretudo de eucalipto. Com isso, o artigo aqui apresentado
subsidia o debate sobre a dinâmica capitalista de produção do espaço
agrário brasileiro, tendo por base, a lógica de produção, apropriação e
espoliação via plantio homogêneo de eucalipto. Tal empreitada busca
fornecer caminhos para analisarmos a introdução e a apropriação
capitalista da silvicultura, a partir das diferentes escalas de poder
que possibilitaram desde 1960 um grande deslocamento espacial da
produção dos países do Norte, para grande plantas industriais de
corporações transacionais e suas plantações homogêneas em larga escala,
nos países do Sul
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Terra Livre - ISSN 2674-8355
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