A apropriação capitalista da Silvicultura no Brasil e sua lógica de produção do espaço

Thiago Alves Lucas da Silva

Resumo


O artigo ora apresentado trata da constituição da silvicultura comercial no Brasil e sua lógica capitalista de produção do espaço, tendo como foco, o plantio de eucalipto para fins comerciais. A partir da concepção de produção do espaço e territorialização do capital no campo brasileiro, contextualizaremos o desenvolvimento do agronegócio da madeira, abordando os principais mecanismos de expansão da atividade. Destacaremos os principais agentes sociais envolvidos na cadeia produtiva do setor de árvores plantadas, o papel de protagonismo do Estado como fomentador das corporações transnacionais e das plantações homogêneas, sobretudo de eucalipto. Com isso, o artigo aqui apresentado subsidia o debate sobre a dinâmica capitalista de produção do espaço agrário brasileiro, tendo por base, a lógica de produção, apropriação e espoliação via plantio homogêneo de eucalipto. Tal empreitada busca fornecer caminhos para analisarmos a introdução e a apropriação capitalista da silvicultura, a partir das diferentes escalas de poder que possibilitaram desde 1960 um grande deslocamento espacial da produção dos países do Norte, para grande plantas industriais de corporações transacionais e suas plantações homogêneas em larga escala, nos países do Sul

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