ANÁLISE EVOLUTIVA DA COBERTURA VEGETAL E DO USO DA TERRA EM PROJETOS DE ASSENTAMENTOS NA FRONTEIRA AGRÍCOLA AMAZÔNICA, UTILIZANDO GEOTECNOLOGIAS
Resumo
A microrregião do Sudeste Paraense constitui hoje uma das áreas
críticas de desflorestamento na Amazônia, fruto das grandes
transformações socioeconômicas que tem atravessado. Neste trabalho é
avaliada espacialmente a dinâmica da cobertura vegetal e uso da terra
nos Projetos de Assentamentos Agroextrativista Praialta e Piranheira,
Lago Azul e São Francisco. Para isso, imagens TM/Landsat de 1984, 1988,
1992, 1996 e 2000 foram analisadas considerando a classificação
supervisionada por regiões de imagens fração (vegetação, solo e sombra),
geradas a partir de modelo linear de mistura espectral. Verificou-se
que a redução das áreas de floresta primária está associada aos períodos
de ampliação das atividades agropecuárias, cuja intensidade é variável
com o projeto de assentamento e o período analisado. As pastagens
representam o padrão dominante do uso da terra, cujos incrementos em
área chegam, por vezes, a duplicar entre anos consecutivos. Para a
dinâmica da paisagem, os maiores percentuais de estabilidade ocorreram
principalmente para as classes Floresta Primária e Capoeira Alta. As
maiores taxas de conversão entre classes ocorreram para unidades de
pastagem, em especial para a classe Pasto Sujo. Os processos de
antropização, ocorridos nas áreas de estudo, apresentaram trajetórias
distintas, fruto das particularidades do fluxo de migração e de
estratégias de distribuição de terras.
Palavras-chave: sensoriamento remoto; geoprocessamento; análise multitemporal; dinâmica da paisagem; Amazônia Oriental.
Palavras-chave: sensoriamento remoto; geoprocessamento; análise multitemporal; dinâmica da paisagem; Amazônia Oriental.
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Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - pISSN 0100-7912 - eISSN 1983-8700 está licenciada sob Licença Creative Commons > > > > >