MUDANÇAS CLIMÁTICAS, REALISMO E MULTILATERALISMO
Resumo
As mudanças climáticas integram o sistema internacional por meio
das reuniões do Rio de Janeiro, ocorrida em 1992 e que produziu a
Convenção de Mudanças Climáticas, e de Kyoto, que resultou no Protocolo
de Kyoto, em 1997. Nestes documentos encontra-se a expressão do
interesse nacional de países-membros. Esta premissa do realismo político
já foi identificada na análise da geografia política do aquecimento
global. Porém, é preciso aprofundar a discussão em ao menos três
aspectos: o princípio da responsabilidade comum, porém diferenciada, que
é empregado em documentos como o Protocolo de Kyoto; a ética do devir,
necessária reflexão sobre qual modelo adotar diante das alterações no
clima que os especialistas indicam que estão por vir; e, por último, a
segurança ambiental internacional. Ao final, avalia-se a possibilidade
de aplicação do multilateralismo nas rodadas da ordem ambiental
internacional que tratam do clima da Terra
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