A EDUCAÇÃO DO CAMPO COMO EMANCIPAÇÃO E RESISTÊNCIA: ANÁLISE CRÍTICA DE PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DISSIDENTES

Guilherme Gaio Montes, Vicente Paulo dos Santos Pinto

Resumo


Este artigo se insere no campo da geografia política em interface com o campo da educação. Concentra-se na identificação e na análise de processos que possam evidenciar resistências possíveis engendradas pelo ambientalismo protagonizado pelos movimentos sociais vinculados à militância da educação do campo e da educação ambiental no âmbito do Brasil. Como experiências concretas são consideradas os Centros Familiares de Formação por Alternância (CEFFAs), as escolas do campo que adotam a metodologia da pedagogia da alternância, as quais estão inseridas no PRONERA (Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária). Recorreu-se a revisão de literatura a partir da consulta as plataformas virtuais Google Acadêmico, Scielo, Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), Portal de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo, Banco de Teses da Capes, acerca de artigos, livros, teses e dissertações que têm como centralidade a temática da educação do campo, apoiada na pesquisa sobre o PRONERA, assim como a Pedagogia da Alternância. Como resultado, se propõe estabelecer possíveis relações entre os campos sociais apresentados, procurando estabelecer uma análise sintética de experiências educacionais e suas potencialidades para propostas educativas voltadas para o desenvolvimento socioespacial e para a transformação social.


Texto completo:

206-219


DOI: https://doi.org/10.12957/tamoios.2019.43388

ISSN: 1980-4490

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