Empresas transnacionais (ETNs) e os países pobres:reflexões sobre a governança global

Cláudia Andreoli Galvão, Violeta de Faria Pereira

Resumo


http://dx.doi.org/10.5007/2177-5230.2017v32n63p7

As transnacionais incorporam áreas de países pobres enquanto não existirem oportunidades de exploração em outros países, transferem esses investimentos de país a país, territorializando e desterritorializando países e regiões, alterando a conformação espacial do mundo, criando e expandindo a desigualdade entre, principalmente, os países mais podres. As transnacionais poderiam ser controladas por instâncias reguladoras globais, regionais, nacionais ou locais, mais presentes e efetivas atenuando os efeitos negativos do processo de avanço do capitalismo no mundo. Nesse sentido, o presente estudo analisou, através de revisão bibliográfica, a alternativa de existência das instâncias reguladoras para conter os efeitos nefastos do processo de avanço das transnacionais nos países hospedeiros. Para tanto foi necessário aprofundar o conhecimento da nova configuração do capitalismo e de suas consequências para os países mais pobres, bem como analisar como as práticas espaciais das empresas transnacionais levaram à fragmentação do processo produtivo em escala global, incorporando regiões e países, mas de forma não homogênea, ainda que algumas das razões da diferenciação do processo de incorporação de espaços pelas corporações transnacionais sejam bastante conhecidas, resultado que são do avanço nas comunicações, bem como das facilidades de uma base científica desenvolvida pela disponibilidade de centros de pesquisa nos países hospedeiros, ademais da vantagem de mão de obra mais barata, e das facilidades oferecidas pelos governos locais.


Palavras-chave


Reconfiguração do capitalismo; Empresas transnacionais; Práticas espaciais das transnacionais; Instâncias reguladoras; Governança global

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DOI: https://doi.org/10.5007/2177-5230.2017v32n63p7

Geosul, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. eISSN 2177-5230

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