O soft power na geopolítica contemporânea: ativismo brasileiro em conferências sociais e ambientais da ONU
Resumo
O fim da Guerra Fria e a hegemonia do Capitalismo como sistema
econômico consolidaram o fenômeno da Globalização, resultando na
formação de uma nova agenda internacional, baseada na cooperação e na
interdependência interestatal. Com isso, novos temas (sociais e
ambientais) emergem nas discussões e conferências internacionais,
formalizando regimes internacionais em áreas antes restritas a
discussões na escala nacional. O Brasil beneficia-se do novo cenário
multilateral e almeja se consolidar como importante ator internacional,
se valendo do soft power, ao protagonizar as conferências da
Organização das Nações Unidas, a partir da década de 1990, com a
finalidade de concretizar seu histórico objetivo de apossar-se de um
assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Visto isso, o
presente artigo valeu-se de análises de relatos, notícias, documentos
oficiais, artigos, entrevistas e pesquisas para verificar o ativismo
brasileiro nas conferências sociais e ambientais da ONU, sob o vislumbre
de novas formas de expressão de poder na Geopolítica contemporânea.
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