Repensando a noção de fronteira no contexto de reestruturação espacial da Amazônia no século XXI
Resumo
Durante grande parte do século XX, a região amazônica foi
interpretada por cientistas sociais como uma região fronteira ainda não
plenamente estrutura e que necessitava ser incorporada às redes
econômicas nacionais e internacionais. Por mais de meio século, rápidos
processos de colonização, urbanização, apropriação de recursos naturais
inseridos nas redes globais de produção, difusão de redes de circulação e
integração, dentre outros processos, reestruturaram o espaço regional.
Com isso, neste início de século XXI, ainda é pertinente analisar a
Amazônia a partir da noção de fronteira? Apesar das várias análises
acadêmicas que interpretam que a Amazônia estaria hoje num estádio de
pós-fronteira, segue pertinente entender a região pelo viés da
fronteira. Não mais uma fronteira restrita aos limites nacionais, mas
agora inserida no bojo da integração sul-americana e sobre a cobiça do
capital global, que a compreende como a fronteira do capital natural ou a
última grande fronteira de acumulação no mundo.
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