Mercados de terras no estado de São Paulo: determinações de preços pós-plano real
Resumo
A pesquisa teve como objetivo realizar uma análise dos fatores determinantes do preço da terra agrícola no estado de São Paulo nos EDR’s (Escritórios de Desenvolvimento Rural), sub-divididos em grupos segundo o padrão de uso e ocupação do solo. A análise se constitui a partir do plano de estabilização monetária (Plano Real 1994) e suas inflexões até o ano de 2005, considerando sua relação com os fatores macroeconômicos. A base de dados se constituiu dos preços de terra de cultura de segunda apuradas pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA/SP). As taxas de juros, câmbio, inflação e valores do crédito rural foram obtidas junto ao Banco Central e os valores de arrecadação do Imposto Territorial Rural junto a Secretaria do Tesouro Nacional. Os dados de estrutura fundiária foram apontados junto ao Levantamento de Unidades de Produção Agrícola (LUPA - IEA/SP). Verificou-se que durante o Plano Real, no período de 1995-1999, com o câmbio fixo, o preço de terra rural tomou uma tendência decrescente, alterando o papel da terra rural como ativo de investimento e descaracterizando sua trajetória histórica de reserva de valor. As análises apontaram para a reduzida importância destes fatores em períodos de maior estabilidade macroeconômica, diferenciando seus resultados dos apontados na literaturaPalavras-chave
Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
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