DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS INTRAURBANA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DE TRÊS CIDADES MÉDIAS – Uberlândia, São José do Rio Preto e Presidente Prudente
Resumo
O reconhecimento das desigualdades sociais como uma questão
urbana não é uma idéia recente. Os contrastes sociais marcados pela
enorme distância entre os ricos e os pobres serviram de realidade
empírica para as primeiras análises da desigualdade social gerada pelo
desenvolvimento do capitalismo, demonstrando que esse espaço se constrói
e se reproduz de forma desigual e contraditória e que a desigualdade
espacial é produto e produtora da desigualdade social. Portanto, reflexo
das relações sociais desse modo de produção, as cidades irão
apresentar, de forma cada vez mais intensa, as desigualdades e as
diferenciações entre as classes sociais, com influências diretas no
território produzido e apropriado pelas diferentes classes sociais.
Assim, buscaremos neste texto realizar uma breve discussão de como as
desigualdades socioespaciais e a exclusão social estruturam o espaço
intra-urbano de três cidades médias brasileiras, caracterizadas como
cidades de primeiro mundo e de melhor qualidade de vida.