ENSAIOS SOBRE OS ESPAÇOS AGRÍCOLAS DE EXCLUSÃO

Denise Elias

Resumo


O principal objetivo deste artigo é reconhecer a dinâmica de (re) produção dos espaços agrícolas do semi-árido e dos cerrados do Nordeste do Brasil recentemente incorporados à produção agropecuária globalizada, como resultado da dispersão espacial do agronegócio e da agricultura científica pelo território do país, difundindo-se especializações territoriais produtivas. O intuito é discutir alguns dos processos que a regem e as desigualdades socioespaciais resultantes. Ao considerar que a difusão do agronegócio se dá de forma extremamente excludente, acentuando as históricas desigualdades sociais e territoriais, além de criar muitas novas desigualdades, optamos por apresentar alguns dos impactos negativos para os elementos sociais da estrutura agrária. Sobressaem, especialmente, a concentração da estrutura fundiária, impondo uma nova dinâmica ao mercado de terras, e a mudança das relações de trabalho, formando-se um mercado de trabalho agrícola formal.

Palavras-chave


Região Nordeste; agronegócio; desigualdades socioespaciais.

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