DOS MUROS ÀS CERCAS: UM ENTENDIMENTO DOS TERRITÓRIOS SEGREGADORES E EXCLUDENTES NO(S) ESPAÇO(S) URBANO(S) E RURAL(IS): SIMILITUDES E CONTRADIÇÕES
Resumo
O presente artigo pretende analisar os processos de segregação e
exclusão socioterritoriais inseridos nos espaços rurais e urbanos, que
se materializam primeiramente, por meio de suas formas, como os muros
dos condomínios fechados; horizontais e/ou verticais, bem como as cercas
dos grandes latifúndios. Tal similitude e correlação deve-se ao fato
desses processos causarem demasiadamente a divisão, isto é, a separação
dos indivíduos, assim como dos grupos sociais. Em decorrência disso
imprime-se a imaterialidade, construída por símbolos e signos que
reforçam a separação social por meio da propriedade privada, dos meios
de produção e dos bens de consumo coletivo.
A materialidade apresenta-se nas formas de separação territorial dos indivíduos, onde nos espaços urbanos, utilizam-se altos muros, cercas eletrificadas, segurança privada, dentre outros. Enquanto no meio rural, manifesta-se na propriedade privada, nas cercas que delimitam e acirram as contradições inerentes ao uso da terra, vinculadas ao latifúndio e ao agronegócio.
Compreendendo o conteúdo dos muros e das cercas como territórios socialmente construídos e que estabelecem relações de poder. No caso das cidades, os espaços públicos são apropriados como áreas particulares – (constituindo espaços públicos - privados) que por ora não permitem o acesso de todos (as), já nos latifúndios é estabelecida a lógica da propriedade privada, portanto, da concentração fundiária, além dos ditames do agronegócio.
A materialidade apresenta-se nas formas de separação territorial dos indivíduos, onde nos espaços urbanos, utilizam-se altos muros, cercas eletrificadas, segurança privada, dentre outros. Enquanto no meio rural, manifesta-se na propriedade privada, nas cercas que delimitam e acirram as contradições inerentes ao uso da terra, vinculadas ao latifúndio e ao agronegócio.
Compreendendo o conteúdo dos muros e das cercas como territórios socialmente construídos e que estabelecem relações de poder. No caso das cidades, os espaços públicos são apropriados como áreas particulares – (constituindo espaços públicos - privados) que por ora não permitem o acesso de todos (as), já nos latifúndios é estabelecida a lógica da propriedade privada, portanto, da concentração fundiária, além dos ditames do agronegócio.