A EXPERIÊNCIA DAS MULHERES EXTRATIVISTAS DO ASSENTAMENTO MARGARIDA ALVES EM MIRASSOL D’OESTE/MT
Resumo
O extrativismo tem uma longa história no Brasil, pois a
utilização dos elementos da flora têm sido um meio fundamental de
subsistência desde épocas remotas de colonização do Mato Grosso. Este
trabalho objetivou apresentar a experiência das mulheres extrativistas
que trabalham coletivamente processando o coco do babaçu (Orbignya
speciosa Mart. Barb. Rodr.) no assentamento Margarida Alves, no
município de Mirassol D’Oeste/MT. Os procedimentos metodológicos
adotados foram: pesquisa bibliográfica sobre o objeto de estudo; coleta
de dados e informações nos órgãos públicos; trabalhos de campo, com
realização de entrevistas semiestruturadas e oficinas, que buscaram
resgatar informações sobre a produção e o processo de organização das
mulheres no assentamento Margarida Alves. Na safra 2012/2013 a produção
estimada é de aproximadamente doze toneladas de alimentos do coco do
babaçu que contribuem para a diversificação da alimentação de 2.270
alunos da região de Mirassol D’Oeste e entorno, gerando uma renda de R$
56.880,00. Concluiu-se que os recursos obtidos pela atividade
extrativista são essenciais para as mulheres e suas famílias na
complementação de renda, gerando benefícios sociais e ambientais para a
comunidade.
Palavras-chave: agricultura familiar, extrativismo, gênero, renda.
Palavras-chave: agricultura familiar, extrativismo, gênero, renda.