AS PRÁTICAS EDUCATIVAS EM AGROECOLOGIA DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA (MST) E OS DESAFIOS FRENTE AS ORDENS IMPOSTAS PELO CAPITALISMO NO CAMPO BRASILEIRO
Resumo
O cenário atual do campo brasileiro faz parte do processo de
inserção e intervenção das práticas impostas pelo modo de produção
capitalista, capitaneadas pela classe dominante burguesa, que têm como
projeto articulador, a implantação e implementação da chamnada
"revolução verde", a qual revela as políticas ofensivas para dinamizar e
aumentar a concentração de riquezas por meio da produção e reprodução
do capital, em detrimento da luta dos trabalhadores rurais pelo acesso à
terra e o cumprimento de sua função social. Para enfrentar o desafio de
minimizar as ofensivas do capital, o Movimento dos Trabalhadores Rurais
Sem Terra (MST) criou a educação agroecologica, com o objetivo de
conceber as manipulações embutidas nas contradições impostas pelo
sistema, como a falta de interação das disciplinas e a fragmentação do
conhecimento em virtude da falta de organicidade dos professores, a
dificuldade de apropriação teórica dos alunos, a falta de investimentos
para a manutenção das escolas e incentivos à pesquisa em agroecologia.
As práticas educativas em Agroecologia do MST, frente às políticas
neoliberais impostas pela classe dominante, se constituem no foco das
reflexões iluminadas pela fundamentação teórica e a pesquisa
exploratória, as quais contribuem para a análise das questões postas.
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47-59DOI: https://doi.org/10.12957/tamoios.2016.22841
ISSN: 1980-4490