RUMO A PÓS-MODERNIDADE: A VIRADA LINGUÍSTICA NA GEOGRAFIA. VIRADA LINGUÍSTICA?
Resumo
No início dos anos 1970, as ciências sociais se vêem “vítimas” de
uma “virada” em seu modo de pensar, agir e “falar”. As diferentes
linguagens (aqui entendidas como signos) colocam-se como outra opção,
outra “forma”, não no sentido literal da palavra, mas sim no sentido de
diferença, de mudança substancial em sua essência. Trata-se da virada
lingüística que assume diferentes posturas e modos de “fazer ciência”.
.A Geografia, em seu viés de ciência social, inclui em seu corpo marcas,
rastros que foram deixados e aos poucos, incorporados por esta nova
postura em relação aos fatos, em relação aos modos pelos quais se
realiza enquanto ciência. Assim, no âmbito da chamada abordagem
Humanista de Geografia incorporam-se os estudos do mundo vivido, das
religiões, das ideologias que podem trazer subsídios de análise
geográfica, enquanto que a Geografia Crítica incorpora estudos de cunho
idealista. No decorrer das linhas que se sucedem à tentativa por uma
elucidação do que seria a “virada lingüística” nos estudos de geografia
se fará presente, buscando ser também pertinente para a compreensão das
possibilidades e debates atuais que têm como foco à virada lingüística
na geografia, fazendo um paralelo entre o presente, o passado e o futuro
das bases conceituais da geografia, sobretudo, a geografia cultural.
Palavras-chave
cultura; pós-modernidade; virada lingüística
Texto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5380/geografar.v3i1.12906
Revista Geografar ISSN: 1981-089X



