VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DA MALÁRIA EM PALMAS, TOCANTINS, BRASIL, NO PERÍODO 2000 A 2013
Resumo
Este estudo objetiva analisar as medidas adotadas pelas
vigilâncias epidemiológica e ambiental na prevenção e controle da
malária em Palmas e, descrever o perfil epidemiológico da doença no
período 2000 a 2013. Foi realizado levantamento dos principais
indicadores registrados no Sivep-Malária e analisados os relatórios
arquivados na Secretaria Municipal de Saúde, para reconhecer a
influência das estratégias utilizadas. No período, foram registrados 764
casos de malária. Destes, 46 autóctones e 718 importados, sendo 58,50%
procedentes do Pará, 22,28% do Tocantins, 10,72% de países fora do
Brasil e 8,50% de outros Estados da federação brasileira. Em função da
procedência, 88,40% dos pacientes foram diagnosticados após 24 horas dos
primeiros sintomas, porém, quando o paciente foi identificado pelo
profissional de saúde, 88,40% receberam tratamento em até 24 horas da
coleta do exame. Do total de casos, 78,01% foram masculinos e 65,84% na
faixa de 20 a 49 anos, sendo 84,48% relacionados às atividades rurais. O
P. vivax representou 68,85% dos casos, houve 20,06% de internações e um
óbito. Os resultados revelaram que as vigilâncias epidemiológica e
ambiental de Palmas estão atuantes, as medidas profiláticas adotadas
tiveram impacto positivo nos indicadores epidemiológicos e contribuíram
para evitar a transmissão e manter a doença sob controle.
Palavras-chave
Malária; Vigilância; Prevenção; Controle.
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