A PRODUÇÃO DO ESPAÇO SOB A ÉGIDE DO HIGIENISMO: O ESPAÇO VIVIDO, CONCEBIDO E PERCEBIDO NA JUIZ DE FORA DO FINAL DO SÉCULO XIX
Resumo
Este trabalho busca analisar a produção do espaço urbano de Juiz de Fora sob a tensão entre o espaço concebido, o espaço vivido e o espaço percebido na última década do século XIX. Neste período, notabilizou-se a difusão e a institucionalização dos ideais higienistas, cujo cerne de ação concentrava-se no saneamento do espaço urbano e na coerção de hábitos indesejáveis da população. Esta, por sua vez, resistia a seu modo a tais imposições, perpetuando sua vida cotidiana e seu modus vivendi, alheia às normas comportamentais estabelecidas pela ideologia dominante. Buscamos, assim, por meio do método Lefebvriano, analisar tal conjuntura e captar o produto espacial resultante destas relações contraditórias.
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