O CONFORTO TÉRMICO NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE PRESIDENTE PRUDENTE/SP
Resumo
Este estudo buscou compreender se a composição dos materiais
construtivos das unidades escolares, associada ao uso e ocupação do solo
presentes no entorno das escolas estaduais de Presidente Prudente/SP,
comprometem as condições do conforto térmico das pessoas, especialmente
os alunos. O estudo teve como base teórica o Sistema Clima Urbano
(Monteiro, 1976) com ênfase no canal de termodinâmico. Para a análise
foram utilizados dois índices de conforto, a Temperatura Efetiva de THOM
(1959) e a Carta Bioclimática de Olgyay (1963). O estudo concluiu que
alguns fatores foram decisivos para as situações térmicas encontradas
nas edificações escolares, tais como a orientação (exposição) solar das
edificações escolares, a quantidade de radiação solar incidente
(fachadas e os sombreamentos), os materiais construtivos, o tipo de
climatização natural utilizado como: iluminação, ventilação (janelas e
portas) e o calor proveniente dos corpos. As análises apresentaram
situações de conforto térmico, desconforto térmico para o frio e para o
calor (outono) e desconforto térmico para o calor (primavera),
demonstrando que as condições climáticas das edificações nem sempre são
satisfatórias e condizentes com as atividades nelas realizadas, pois, o
padrão construcional não é apropriado para o clima da região de
Presidente Prudente, no qual o clima é predominantemente quente, com um
número elevado de dias no ano com temperaturas acima dos 30°C. Assim,
recomenda-se que os materiais construtivos não devem ter uma inércia
muito elevada, sendo apropriados os de inércia leve a moderada.
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PDFRevista Formação (Online). ISSN: 1517-543X. E-ISSN: 2178-7298
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