Evolução da Ocupação e do Rendimento das Pessoas no Meio Rural do Paraná no Período 2001-2009
Resumo
Este artigo apresenta os principais resultados de pesquisa sobre
ocupação e rendimento das pessoas na nova ruralidade paranaense, com
base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), no período
de 2001 a 2009. Constata-se a persistência da redução da população
rural, pois o crescimento da população rural ocupada em atividade
comercial não agrícola foi insuficiente para compensar o decréscimo da
população rural ocupada na agricultura mercantil. Nesse período, a
população rural paranaense passou a dispor de estabilidade do poder
aquisitivo e menor desigualdade no acesso à renda, juntamente com a
redução da pobreza e do emprego informal. A continuação dessas
tendências conduzirá ao predomínio das atividades não agrícolas na
dinâmica da ocupação e da renda da população rural paranaense, havendo
assim necessidade de mudar as iniciativas de desenvolvimento rural. O
desenho desse reajuste, conforme sugerido pela análise da população
rural ocupada do Paraná e São Paulo, deve ser feito considerando-se as
peculiaridades locais. A redução da população rural ocupada na
agricultura requer ainda um exame mais pormenorizado, notadamente devido
à desigual incidência do processo de modernização quanto à escala de
produção, tipo de produto e de trabalho agrário, entre outros. Esse
entendimento é particularmente relevante para o Estado do Paraná, que,
juntamente com a modernização da agricultura, vem mostrando expressiva
terceirização da execução dos trabalhos agrários e produzindo abundantes
colheitas.
Palavras-chave
Índice de Gini. Ocupação rural não agrícola. Nova ruralidade. Pobreza rural.
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