Abordagem sobre os processos sucessórios do campesinato a partir das relações de gênero. Doi: 10.5212/Rlagg.v.3.i2.087097
Resumo
Uma das especificidades que caracterizam o campesinato é o papel central que o capital ecológico possui, na medida em que a relação com a natureza é a base de sua autonomia. Essa base de recursos não é estática e sofre crescente pressão, sendo a herança uma delas. O presente artigo analisa o sistema de herança da terra para a reprodução social do campesinato. O ponto de partida é a abordagem da unidade familiar camponesa, a partir dos estudos agrários de Alexander Chayanov, economista russo, passando pelas questões da sociabilidade, vistos através de aspectos antropológicos. As análises mostram como o “direito costumeiro” prevalece sobre as prescrições do Código Civil, evitando a excessiva fragmentação da terra, ao mesmo tempo em que reforça uma questão de gênero desigual em que o pai, chefe de família, exerce um esquema de autoridade.
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