REVISITANDO A TEORIA GEOSSISTÊMICA DE BERTRAND NO SÉCULO XXI: APORTES PARA O GTP (?)
Resumo
A Teoria Geossistêmica como aporte teórico-metodológico urge a
luz da Teoria Geral dos Sistemas, como potencialidade para a construção
de uma nova geografia, antes disparatada em conhecimentos desconexos. A
partir da década de 1960 com as sistematizações pioneiras de Victor
Sotchava e posteriormente as de Georges Bertrand, instituem-se novos
paradigmas à Geografia, por sua vez, ungidos na perspectiva de
integração e construção de uma ciência una. No entanto, tem-se mostrado
uma teoria estagnada, que apesar de extremamente virtuosa para a ciência
geográfica no período de emergência, atualmente, frente à Geografia do
século XXI, apresenta-se como alvo de críticas por mostrar-se
reducionista, no tocante a inserção da sociedade na análise de interface
com a natureza. Neste viés, apresenta-se neste ensaio, uma proposta de
(re)leitura da Teoria Geossistêmica de Bertrand (1972), tendo em vista,
reconhecê-la como virtuoso método de análise para a Geografia e, quiça
contribuindo para o entendimento do GTP.