CONEXÕES GEOGRÁFICAS E SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL PELO USO DAS PRISÕES NO ESTADO DE SÃO PAULO

  • James Humberto Zomighani Jr. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Palavras-chave: Segregação Socioespacial, Conexões Geográficas, Sistema Penitenciário Paulista, Período Tecnológico, Desigualdades Socioespaciais

Resumo

A expansão do sistema penitenciário paulista tem ocorrido, cada vez mais, com o uso do território de municípios localizados no interior do estado, distantes das grandes concentrações urbanas e das regiões com maior criminalidade. Essa característica da segregação socioespacial pela expansão do sistema penitenciário decorre de estratégias do governo estadual como tentativas de isolar a massa carcerária em territórios que possuam menor resistência para a instalação das novas prisões. Entretanto, em decorrência das novas possibilidades do meio geográfico, que possui conteúdos com densidades cada vez maiores de ciência, técnica e informação, surgem novas formas de conexão entre lugares remotos, rompendo-se com as distâncias. Deste modo, a utilização de avançadas tecnologias da comunicação pelos presos implica em novos significados da prisão, como antiga arquitetura de isolamento dos condenados, já que as escalas geográficas, e as distâncias, são re-significadas pelas conexões geográficas nesta contemporaneidade.

Downloads

Biografia do Autor

James Humberto Zomighani Jr., Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Doutorando em Geografia Humana pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo (FFLCH/USP).
Publicado
2013-12-30
Como Citar
Zomighani Jr., J. (2013). CONEXÕES GEOGRÁFICAS E SEGREGAÇÃO SOCIOESPACIAL PELO USO DAS PRISÕES NO ESTADO DE SÃO PAULO. GEOUSP: Espaço E Tempo (Online), (35), 97-114. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2013.75441
Seção
Artigos