Do Modelo Crítico de Expansão do Setor Imobiliário Brasileiro ao Programa Minha Casa Minha Vida
Resumo
Este trabalho tem por objetivo traçar um percurso do mercado
imobiliário brasileiro que vai da abertura de capital de suas principais
incorporadoras nos anos de 2006 e 2007 até o lançamento do Programa
Minha Casa Minha Vida no começo de 2009, como medida emergencial de
resposta à grande crise de 2008 e ao colapso já deflagrado no próprio
setor a partir da entrada dessas incorporadoras na bolsa de valores.
Buscamos, assim, entender as relações críticas que se desenrolaram desse
processo de comunhão entre o ritmo de remuneração do capital financeiro
mundial e o endividamento geral da sociedade brasileira. O Programa
Minha Casa Minha Vida parece dar um forte impulso no processo de
internalização do funcionamento do capital fictício no Brasil, em que o
Estado nacional, incorporadoras e indivíduos passam a ter na dívida a
única forma (crítica) de inserção e permanência no mercado.
Palavras-chave
Programa Minha Casa Minha Vida; endividamento; setor imobiliário; capital fictício; urgência.
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.22409/geographia.v18i36.722
Niterói:
UFF, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em
Geografia,1999 – Quadrimestral - ISSN 15177793 (eletrônico). Os
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GEOgraphia - Revista do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense