Comunidades Tradicionais, Marcadores Territoriais e Identidades Sociais: um Novo Pensar do Desenvolvimento Territorial Transfronteiriço entre Antigas Reduções Missioneiras
Resumo
Este texto faz uso das vivencias cotidianas e das identidades
sociais da região de fronteira missioneira São Borja (Brasil) e Santo
Tomé (Argentina). A análise tem por premissa situar os espaços vividos e
a potencialidade daqueles no que tange um aproveitamento para com o
planejamento e Desenvolvimento Territorial regional e seus fins
estratégicos. Em regra, sustenta a importância dos marcadores
identitários tradicionais enraizados nas municipalidades em destaque
desde o período reducional missioneiro, dos quais necessitam ser
pensados em conjunto como espaços públicos geradores de representações
sociais. Em conta disto, a retórica empregada aproveita dos recursos
territoriais que o meio apresenta, tendo em conta a institucionalização
do Núcleo de Planejamento da Mesopotâmia do Prata e sua relação para com
o desenvolvimento territorial e outros projetos de Valorização das
Paisagens Culturais e Criação do Parque histórico Nacional das Missões
Palavras-chave
Comunidades tradicionais; Marcadores territoriais; identidades sociais; Espaços públicos; Desenvolvimento transfronteiriço.