Remanso: a coexistência de tempos/espaços

  • Rosicleide Alves Moura Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia
Palavras-chave: cotidiano história de vida espaço vivido história práxis transformadora

Resumo

O artigo privilegia o cotidiano e, através deste, resgata a historia de vida, reproduzida no presente, como experiencia para a vida. Aborda a construção da UHE de Sobradinho, cujo lago desalojou milhares de pessoas do Norte baiano, uma das áreas mais secas do Sertão Nordestino. Procura reconstituir aquele espaço de vida, sustentado na combinação rio-vazante-lagoas-caatinga pela sabedoria, solidariedade, sociabilidade e outros traços da identidade sertaneja. Como o Estado promove o desenvolvimento desigual e o desencontro das temporalidades; como as famílias em outros espaços/tempos vividos produzem e reproduzem novas/velhas relações sociais, criando o novo no velho, renovandoo, inovando. Destaca, por fim, a inovação como possibilidade de uma práxis transformadora, pelo resgate de memórias plurais dos excluídos, reafirmando-os como sujeitos sociais

Downloads

Biografia do Autor

Rosicleide Alves Moura, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia
Pós-graduanda do Departamento de Geografia da USP.
Publicado
1997-12-19
Como Citar
Moura, R. (1997). Remanso: a coexistência de tempos/espaços. GEOUSP: Espaço E Tempo (Online), (2), 49-55. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.1997.123241
Edição
Seção
Artigos