ÁREAS VERDES E CONCEITO DE LUGAR: PARQUE BELA VISTA NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA (PR)

Adriana Gelinski, Edvanderson Ramalho dos Santos

Resumo


Este artigo tem por objetivo analisar qual a percepção dos moradores sobre as áreas verdes e as relações dos sentimentos desses em relações a suas vilas, recortando para análise o Parque Bela Vista, situada na periferia do município de Ponta Grossa (PR). Este estudo faz parte de um projeto da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa que pretende implementar áreas verdes nas periferias da cidade. Assim, este artigo aborda o histórico da referida vila, discussões sobre a importância das áreas verdes nos centros urbanos e os conceitos de lugar, topofilia e topofobia. A metodologia é de caráter qualitativo e pretende dar voz aos sujeitos, a fim de compreender suas crenças e sentimentos em relação a suas vilas e as áreas verdes. As técnicas de coletas de dados englobam questionários, entrevistas e saídas a campo. Os resultados parciais revelam que na referida vila foram identificados sentimentos de topofilia e topofobia simultaneamente. O sentimento de topofilia se dá em relação às condições materiais atuais, por conta da melhoria na infraestrutura da vila. Por sua vez, os sentimentos de topofobia dizem respeito à falta de cuidados com as áreas verdes e a falta de lugares coletivos, e um maior “embelezamento” do bairro. Desta maneira, tem-se por hipótese, que no estado atual da pesquisa, as áreas verdes têm potencial para contribuir para a qualidade de vida dos moradores da referida vila e despertar nestes o sentimento de lugar com relação a essas.

Palavras-chave


áreas verdes; lugar; topofilia; topofobia; bairros.

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ISSN: 1982-3878




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