Vivências “Mestiças” e administração colonial nos sertões da Capitania do Rio Grande

o caso da família Soares de Oliveira (séculos XVIII-XIX)

  • Helder Alexandre Medeiros de Macedo CERES/UFRN
  • Maiara Silva Araujo Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Palavras-chave: “Mestiços”, Administração colonial, Estudo de caso

Resumo

O presente artigo, por meio do estudo de caso da Família Soares de Oliveira, pretende examinar a inserção de “mestiços” na administração colonial dos sertões da Capitania do Rio Grande, no decurso do século XVIII. Nesse sentido, compreendemos que a presença de “mestiços” nos meandros da burocracia colonial do espaço em questão, bem como solicitando terras à Coroa, é um indicativo de que, apesar das hierarquias sociais do cenário colonial, essa população se inseriu na dinâmica econômica e social da época e participou da construção do espaço em que viveu por meio dos mecanismos oficiais que foram importados para o Ultramar no intento de ocidentalizá-lo, como o instituto de sesmarias.

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Publicado
22-12-2016
Como Citar
DE MACEDO, H. A. M.; ARAUJO, M. S. Vivências “Mestiças” e administração colonial nos sertões da Capitania do Rio Grande. Revista Espacialidades, v. 10, n. 01, p. 14-45, 22 dez. 2016.