Qualidade ambiental e promoção de saúde: o que determina a realização de atividades físicas em parques urbanos?

Alba Regina Azevedo Arana, Fernanda Berguerand Xavier

Resumo


http://dx.doi.org/10.5007/2177-5230.2017v32n63p179

Evidências encontradas em estudos recentes indicam que a oferta de parques urbanos está associada a benefícios na saúde da população local. Um mecanismo proposto para essa questão é que os parques influenciam positivamente a auto percepção de saúde do indivíduo e incentiva a prática de atividades físicas. No entanto, estudos que exploram essa associação têm produzido resultados mistos. O objetivo deste estudo, portanto, foi revisar evidências documentadas no Brasil e no mundo que associam parques urbanos como fator de qualidade ambiental com o nível de atividade física da população, e propor a seguinte reflexão: em que extensão os parques compreendem uma chave para a redução do sedentarismo e quais as características determinantes desses locais que atuam como promotoras de saúde através da prática de atividades físicas? Concluiu-se que os parques urbanos trazem benefícios à saúde, mas não garantem por si sós o aumento do nível de atividade física. Muitos outros fatores facilitam ou impedem a utilização dos parques de maneira ativa. Pesquisas nacionais que exploram o tema são extremamente escassas e precisam ser incentivadas no para que haja maior clareza a respeito desse importante papel dos parques urbanos no Brasil.


Palavras-chave


Parques urbanos; Atividade física; Qualidade ambiental; Saúde

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DOI: https://doi.org/10.5007/2177-5230.2017v32n63p179

Geosul, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. eISSN 2177-5230

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