APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE MODELO LINEAR DE MISTURA ESPECTRAL PARA O MAPEAMENTO DA PLUMA DO RIO AMAZONAS
Resumo
Este artigo tem como objetivo verificar a aplicação da técnica de
Modelo Linear de Mistura Espectral (MLME) para o mapeamento da pluma do
Rio Amazonas, uma feição de grande importância na dinâmica costeira da
região nordeste da América do Sul. Foram utilizados dados de
reflectância de sensoriamento remoto obtidos pelo sensor Sea-viewing
Wide Field-of-view Sensor (SeaWiFS) para identificar 5 massas de água
com características espectrais e de cor distintas, das quais se
obtiveram assinaturas espectrais médias. Os 5 tipos de massas de água
foram classificados de acordo com suas características espectrais, sendo
estas, típicas de águas com (i) sedimentos em suspensão, (ii) matéria
orgânica dissolvida, (iii) água oceânica e (iv e v) com diferentes
concentrações de concentrações de clorofila. As assinaturas espectrais
médias foram utilizadas como endmembers no MLME o que resultou em 5
imagens fração. A imagem fração referente à água oceânica foi a que
possibilitou a melhor identificação e mapeamento da pluma. A área
mapeada na imagem mostrou a grande extensão (510 x 103 km2) que a pluma
alcança na direção noroeste da desembocadura do Rio Amazonas e para o
Oceano Atlântico sob o efeito da Contra Corrente Norte Equatorial e
Corrente Norte do Brasil, respectivamente.
Palavras chave: Modelo linear de mistura espectral. Pluma do Rio Amazonas. Sensoriamento remoto. SeaWiFS.
Palavras chave: Modelo linear de mistura espectral. Pluma do Rio Amazonas. Sensoriamento remoto. SeaWiFS.
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Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - pISSN 0100-7912 - eISSN 1983-8700 está licenciada sob Licença Creative Commons > > > > >