Santarém (PA): um caso de espaço metropolitano sob múltiplas determinações
Resumo
A região metropolitana de Santarém ilustra um padrão de metrópole
em formação incomum, em que a diversidade socioespacial atende tanto ao
perfil hegemônico metropolitano, quanto a origem amazônica ribeirinha.
Este artigo expõe as coalizões criadas entre agentes econômicos do
capitalismo global, elites locais e forças governamentais e o quanto as
novas correlações de forças favorecem os interesses do setor imobiliário
e financeiro, em detrimento da população local que historicamente tem
sabido manejar seus espaços. As trajetórias das sedes de Santarém,
Belterra e Mojuí dos Campos, quando contrapostas às centenas de
assentamentos rurais, reafirmam as limitações da institucionalização
oficial dessa região metropolitana, excluindo comunidades tradicionais e
beneficiando grandes agentes capitalistas, além de desperdiçar
potenciais de inovação em direção ao equilíbrio entre o meio urbano e o
natural.
Palavras-chave
urbanização; Amazônia; diversidade socioespacial; Região Metropolitana de Santarém
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