CIDADES EXCÊNTRICAS OU NOVAS PERIFERIAS?
Resumo
Mudanças desencadeadas pela III Revolução Industrial afetaram a distribuição
espacial da produção e da população, desafiando concepções arraigadas de
centralidade
e de rede urbana. Nossa meta é discutir as mudanças nas
concepções de centralidade no âmbito da urbanização contemporânea,
tendo como referencial empírico a região metropolitana de Belo
Horizonte, no Sudeste do Brasil. Assim, a partir de uma abordagem
teórico-conceitual sobre centralidades, polos e posição de
centralidade, o contexto espacial da região metropolitana de Belo
Horizonte é explorado, por estar experimentando uma crescente
dispersão espacial das atividades produtivas, da população e do
poder políticoadministrativo, em contraste com uma tradição
histórica de forte centralidade em relação à periferia. Para
encerrar, após analisar os resultados espaciais e as perspectivas
para a região metropolitana de Belo Horizonte, são
elencadas algumas questões para ajudar a entender os desafios
colocados para o
planejamento metropolitano, que usualmente prevalecem na escala
local/metropolitana, ainda mais em um contexto de articulação econômica com
processos globais mais gerais e exigências socioambientais e políticas.
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