A dinâmica na rede urbana brasileira atual e a capilarização da informação pelo smartphone no território
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892.geousp.2019.158181Palavras-chave:
Capilarização da informação, Smartphone, Território, Internet, UrbanizaçãoResumo
A capilarização da informação no território brasileiro por meio do smartphone e suas decorrências espaciais são resultado da convergência das técnicas de telefonia e internet, cuja rede expande seu alcance para atender à demanda crescente de conexão, sob a regulação de agentes públicos e privados que determinam a implementação e o uso dessas infraestruturas. O ordenamento das infraestruturas técnicas da rede capilarizada pelo smartphone no território tem como suporte principal as estações rádio base (ou antenas), os cabos de fibra ótica nacionais e transnacionais e o espectro eletromagnético. Há uma indissociabilidade entre o fenômeno da urbanização e o meio técnico-científico-informacionalnum território das dimensões do Brasil, onde a comunicação e conexão entre os pontos, fundamental e estratégica, sempre foi difícil por ter sido tradicionalmente centralizada. O advento do smartphone e a banalização de seu uso transformaram as interações quando um número crescente de pessoas passou a se comunicar.
Downloads
Referências
ANTAS JR., R. M. Território e regulação – espaço geográfico: fonte material e não-formal do direito. São Paulo: Humanitas, 2005.
ATLAS BRASILEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES. Converge Comunicações/Teletime, Ipsis, São Paulo, 2014. Disponível em: <https://issuu.com/telaviva/docs/atlas2014_site_baix2>. Acesso em: 20 mai. 2019.
CASTILLO, R. A. Sistemas orbitais e uso do território: integração eletrônica e conhecimento digital no território brasileiro. Tese (Doutorado em Geografia Humana) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.
CATELAN, M. J. Heterarquia urbana: interações espaciais interescalares e cidades médias. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2013.
COMITÊ GESTOR DA INTERNET. Pesquisa sobre o setor de provimento de serviços de internet no Brasil - TIC Provedores 2014. NIC.BR/ CETIC.BR, 2016. Disponível em: <http://www.cgi.br/publicacao/pesquisa-sobre-o-setor-de-provimento- de-servicos-de- internet-no-brasil/>. Acesso em: 11 mai. 2019.
CORRÊA, L. R. Processos, formas e interações espaciais. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, v. 61, n. 1, p. 127-143, jan//jun. 2016.
CORRÊA, L. R. Trajetórias geográficas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
CORRÊA, L. R. Interações espaciais. In: CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R. L. (Org.). Explorações geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
CHRISTALLER, W. Central Places in Southern Germany. New Jersey: Prentice-Hall, 1966.
DIAS, L. C. Os sentidos da rede: notas para discussão. In: DIAS, L. C.; SILVEIRA, R. L. L. (Org.). Redes, sociedade e território. Santa Cruz do Sul, RS: Ed. Unisc, 2005.
DOMÈNECH, R. B. Redes de Ciudades y externalidades. Revista Investigaciones Regionales, Alcalá de Henares, ES, n. 4, p. 5-27, 2002.
DORFMAN, A. As escalas do território e sua articulação: uma revisão. In: MESQUITA, Z.; BRANDÃO, C. R. (Org) Territórios do cotidiano: uma introdução a novos olhares e experiências. Porto Alegre, Ed. Unisc, 1995.
DREIFUSS, R. A. Conferência: heterarquia político-estratégica e heterotopia tecnoprodutiva. Ensaios FEE, Porto Alegre, v. 17, n. 2, p. 22-33, 1996.
DUARTE, F.; FREY, K. Redes urbanas. In: DUARTE, F.; QUANDT, C.; SOUZA, Q. (Org.). O tempo das redes. São Paulo: Perspectiva, 2008.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD). Acesso à internet e à televisão e posse de telefone móvel celular para uso pessoal. Coordenação de Trabalho e Rendimento. Rio de Janeiro: IBGE, 2016. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/ visualizacao/livros/liv95753.pdf>. Acesso em: 21 mai. 2019.
IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua – Educação. Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2016-2017, 2018. Disponível em: <https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101576_informativo.pdf>. Acesso em: 12 mai. 2019.
JENKINS, H. Confronting the challenges of participatory culture: media education for the 21st Century. Cambridge, MA/London: The MIT Press, 2006. Disponível em: <http://www.newmedialiteracies.org/wp-content/uploads/pdfs/NMLWhitePaper.pdf>. Acesso em: 20 mai. 2019.
LATOUR, B. A esperança de Pandora: ensaios sobre a realidade dos estudos científicos. Bauru, SP: Edusc, 2001.
MOBILE NETWORK GUIDE. Mobile industry news, 2018. Disponível em: <http://www.mobilenetworkguide.com>. Acesso em: 12 mai. 2019.
MURRAY, J. Hamlet no Holodeck: o futuro da narrativa no ciberespaço. Tradução Elissa Khoru Daher; Marcelo Fernandez Cuzziol. São Paulo: Itaú Cultural/Unesp, 2003.
RAFFESTIN, C. Marxismo y geografía política. In: GARCÍA BALLESTEROS, A. (Coord.). Geografías y marxismo. Madrid: Editorial de la Universidad Complutense, 1985.
SÁNCHEZ, J.-E. Espacio, economía y sociedad. Madrid: Siglo Veintiuno, 1991.
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2000.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.
SANTOS, M. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico informacional. São Paulo: Hucitec, 1994.
SANTOS, M. O meio técnico-científico e a urbanização no Brasil. Espaço & Debates, n. 25, p. 58-62, 1988.
SMITH, N. Desenvolvimento desigual: natureza, capital e a produção do espaço. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1988.
SODRÉ, M. A comunicação do grotesco: um ensaio sobre a cultura de massa no Brasil. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1976.
TELEBRASIL.ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÕES. Mapas das ERBs Brasil, 2018. Disponível em: <http://www.telebrasil.org.br/panorama-do- setor/mapa-de-erbs-antenas>. Acesso em: 16 mai. 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho com licença de uso da atribuição CC-BY, que permite distribuir, remixar, adaptar e criar com base no seu trabalho desde que se confira o devido crédito autoral, da maneira especificada por CS.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou em sua página pessoal) a qualquer altura antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).