AS FRONTEIRAS DA FRONTEIRA E A EXPRESSÃO DA MULTITRANSTERRITORIALIDADE ACREANA

Cleilton Sampaio de Farias, Silvio Simeone da Silva

Resumo


Neste artigo, procurou-se inicialmente, situar o Acre no contexto da questão agrária brasileira, através da análise da dinâmica da fronteira e, por fim, articular as fases da fronteira (fronteiras interpretativas da fronteira) com a formação da multitransterritorialidade acreana com a discussão da nova fase/face da fronteira econômica com a inserção doagronegócio florestal. Para tanto, desenvolveu-se na primeira parte do texto uma análise sobre conceitos e concepções de frente/fronteira relacionadas com o movimento de articulação do capital em nível nacional e seus desdobramentos no espaço acreano e a formação dasterritorialidades seringueira e fazendeira e, na segunda parte, apresentam-se as implicações das frentes/fronteiras na formação da multitransterritorialidade acreana. Como metodologia utilizou-se o método qualitativo através do procedimento de revisão bibliográfica. Emvista de tudo, percebeu-se que a fronteira econômica acreana proporcionou as situações de maiores contradições na produção do espaço rural em suas duas frentes pioneiras e suas respectivasterritorialidades, que, nesse caso, são marcadas na história e perpetuadas no território, através da multitransterritorialidade acreana expressada na atualidade pelo agronegócio florestal, dentre outras formas.

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DOI: https://doi.org/10.30612/el.v5i9.4499

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