‘QUANDO UMA TRANS É MORTA, OUTRAS MIL SE LEVANTAM!’: TRANSNECROPOLÍTICA E TRANSRESISTÊNCIA NO BRASIL
Resumo
A pesquisa constrói a compreensão de como os espaços de morte são representados por travestis e transexuais brasileiras. Vários estudos indicaram problemas estruturais relacionados às mortes de pessoas que compõe este grupo social. Para a construção deste texto foram realizadas doze entrevistas com travestis e transexuais. A estimulação do discurso sobre o espaço e a morte foi realizada através do uso de notícias sobre esse assunto, veiculadas em jornais on-line. As entrevistas foram analisadas por meio da análise de conteúdo que possibilitou construir e reconhecer os significados das representações sociais criadas pelo grupo sobre a relação entre espaço e morte. As representações sociais estabelecidas pelo grupo trazem a ideia de aumento da violência, culpando o grupo por sua própria condição de marginalidade e, além disso, traz o território da prostituição como uma possibilidade para a vida e simultaneamente como risco de morte.
Os autores mantém os direitos autorais e concedem à GEOGRAFIA o direito de primeira publicação, com os artigos simultaneamente licenciados sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento dos artigos com reconhecimento da autoria dos mesmos e publicação inicial nesta revista.
Geografia, Rio Claro, SP, Brasil - pISSN 0100-7912 - eISSN 1983-8700 está licenciada sob Licença Creative Commons