AS CAMPANHAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE E SUAS IMPLICAÇÕES NAS RELAÇÕES SÓCIOESPACIAIS ENTRE FUMANTES E NÃO FUMANTES NO ESPAÇO PÚBLICO
Resumo
Contemporaneamente, é grande o investimento em campanhas de
promoção da saúde relacionadas ao tabagismo. Tais campanhas são pensadas
e elaboradas a partir dos preceitos da saúde e buscam educar a
população no que se refere aos males provocados pelo cigarro para que,
como conseqüência disso, haja uma diminuição significativa no que se
refere ao número de fumantes. No entanto, algumas das estratégias
midiáticas utilizadas por essas campanhas de combate ao fumo consistem
em apresentar/representar fumantes oportunizando assim uma virada
cultural no que se refere aos discursos relacionados aos sujeitos que
fumam, fato que cria efeitos que vão além das estatísticas. O texto que
segue argumenta que, a partir disso, é possível se observar nos espaços
públicos, relações de poder emergentes que fazem com que aconteçam
distribuições sócioespaciais estabelecidas a partir de fronteiras
identitárias relacionadas ao uso do cigarro. Assim, a análise
apresentada aqui, se inscreve no escopo dos Estudos Culturais, como
forma de dar conta de articular conhecimentos das áreas da Geografia, da
Saúde e da Comunicação com o objetivo de discutir as
microterritorialidades urbanas criadas/fortalecidas pelos discursos da
promoção da saúde pautados nas noções de risco.
Palavras-chave
Promoção da Saúde; Fumantes; Espaço Público; Fronteiras Identitárias; Microterritorialidades Urbanas.
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