MAPAS DE SUSCEPTIBILIDADE A ESCORREGAMENTOS RASOS, USANDO OS MODELOS SHALSTAB E SINMAP, DA BACIA DO RIO PAQUEQUER - TERESÓPOLIS – RJ
Resumo
Nos últimos anos a região montanhosa do Estado do Rio de Janeiro
foi onde, no Brasil, ocorreu o maior número de vítimas fatais devido a
desastres naturais relacionados a eventos climáticos extremos. A
comunidade científica mundial vem desenvolvendo diversos modelos de
previsão das áreas de maior susceptibilidade a movimentos de massa.
Alguns modelos utilizam estatísticas, enquanto outros usam parâmetros
físicos do solo, como densidade, ângulo de atrito e coesão, para esse
cálculo. Este trabalho analisou os resultados dos modelos SHALSTAB e
SINMAP para a bacia do rio Paquequer em Teresópolis, RJ nas escalas
1:10.000 e 1:50.000. O modelo SINMAP apresentou, para a área de estudo,
uma correlação de até 47%, quase cinco vezes maior quando comparado aos
resultados do SHALSTAB de apresentaram no máximo 10%. Com a mudança da
escala da base cartográfica de 1:50.000 para a escala 1:10.000, o índice
de correlação entre as áreas susceptíveis a escorregamento calculado
pelos modelos e as cicatrizes de escorregamentos apresentou um
incremento de até dez pontos percentuais. Porém, o trabalho com base
nesta escala inviabiliza-se devido ao alto custo financeiro e a pouca
disponibilidade de dados nesta escala. A baixa correlação entre as
classes susceptíveis e as cicatrizes de escorregamento deveu-se:
limitações dos modelos, falta de discretização dos tipos de solo e seus
parâmetros físicos e influência antrópica.
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