ESTUDANTES AFRICANOS EM UNIVERSIDADES GOIANAS: ACORDOS DE COOPERAÇÃO, MIGRAÇÃO E RACISMO

Lorena Francisco de Souza

Resumo


Este artigo visa discutir a migração estudantil africana em universidades goianas, trazendo uma análise e compreensão sobre os acordos de cooperação estabelecidos entre Brasil e países africanos de língua portuguesa. Trata-se de evidenciar o/a migrante estudante africano/a sob a base da qualificação da força de trabalho e o valor-dissociação como prerrogativa teórica em que a questão racial se apresenta como uma particularidade. Na crise vivida pela sociedade moderna a mobilidade estudantil é encarada como uma alternativa governamental para o chamado desenvolvimento econômico e político de um Estado, portanto, a migração estudantil é um fenômeno particular de mobilidade da força de trabalho gerada pelo processo de modernização. Por meio da coleta e sistematização de dados em órgãos oficiais, nas universidades de destino sobre migrantes estudantes africanos/as e entrevistas com os/as mesmos/as, discutimos também a representação social dos/as migrantes africanos/as no Brasil e o racismo que institui o tratamento desigual a “estrangeiros/as não-desejados/as”.

Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Licença Creative Commons
Esta é uma publicação licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional.


Indexações e bases bibliográficas