ESTUDANTES AFRICANOS EM UNIVERSIDADES GOIANAS: ACORDOS DE COOPERAÇÃO, MIGRAÇÃO E RACISMO
Resumo
Este artigo visa discutir a migração estudantil africana em
universidades goianas, trazendo uma análise e compreensão sobre os
acordos de cooperação estabelecidos entre Brasil e países africanos de
língua portuguesa. Trata-se de evidenciar o/a migrante estudante
africano/a sob a base da qualificação da força de trabalho e o
valor-dissociação como prerrogativa teórica em que a questão racial se
apresenta como uma particularidade. Na crise vivida pela sociedade
moderna a mobilidade estudantil é encarada como uma alternativa
governamental para o chamado desenvolvimento econômico e político de um
Estado, portanto, a migração estudantil é um fenômeno particular de
mobilidade da força de trabalho gerada pelo processo de modernização.
Por meio da coleta e sistematização de dados em órgãos oficiais, nas
universidades de destino sobre migrantes estudantes africanos/as e
entrevistas com os/as mesmos/as, discutimos também a representação
social dos/as migrantes africanos/as no Brasil e o racismo que institui o
tratamento desigual a “estrangeiros/as não-desejados/as”.
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