O GOLPE E A CASSAÇÃO DO DIREITO FUNDAMENTAL DOS CAMPONESES À EDUCAÇÃO DO CAMPO
Resumo
O presente artigo abordará o processo de construção de políticas
públicas de Educação do Campo nas duas últimas décadas e mais
recentemente no contexto dos Governos Lula e Dilma e os desafios
impostos pelo Golpe jurídico-midiático-parlamentar de 2016. Constitui-se
de uma análise sobre os avanços conquistados pelos movimentos e
organizações sociais e sindicais do campo, sujeitos coletivos que
ousaram colocar-se na agenda política do País e assegurar o direito
fundamental à educação, e a uma educação que lhes interessa como classe.
A natureza conservadora e regressiva do Golpe, marcada pelos interesses
do capital sobre a educação não apenas no aspecto de seu conteúdo, mas
fundamentalmente sobre a apropriação do fundo público que a financia,
pressiona o sistema público no propósito de destruição das políticas já
instituídas, em detrimento dos direitos das populações historicamente
descartadas como indígenas, negras e, no presente caso, camponesas.
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-3878.2018v12n2.41323
ISSN: 1982-3878




