AS POTENCIALIDADES DA LINGUAGEM FILMICA NO ENSINO DE GEOGRAFIA FÍSICA: UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA A PARTIR DO FILME ABRIL DESPEDAÇADO

Maria Eduarda Andrade de Faria, David de Abreu Alves

Resumo


O presente artigo, resultado de uma revisão bibliográfica e documental, apresenta-se em teor teórico qualitativo na tentativa de possibilitar a reflexão e usabilidade da Linguagem Fílmica na mediação de conteúdos da Geografia Física, especificamente o Sertão do Nordeste brasileiro. Buscamos apontar para as possibilidades que este recurso pode apresentar na construção do conhecimento geográfico, visto toda uma transformação imposta pela globalização que requer da Escola, da Educação, da Geografia (enquanto disciplina escolar), e dos professores, um novo pensar em ensinar as disciplinas e constituir conhecimento prático, usual, e com significado. Apresentados como embasamento teórico os trabalhos de pesquisadores na temática, tais como: FERREIRA (2010); BRIDI, CAMARGO, E SILVA (2012); PORTUGAL, OLIVEIRA, e PEREIRA (2013); COUSIN (2012); e CAVALCANTI (2002; 2013; 2014). Como resultado da nossa abordagem reflexiva, temos a apresentação de uma sequência didática pautada pelas informações presentes no filme “Abril Despedaçado”, lançado no ano 2002, dirigido por Walter Salles e produzido por Arthur Cohn. O filme possibilita a abordagem de conteúdos relacionados às questões morfoclimáticas e hidrográficas, especificamente questões no Sertão do Nordeste Brasileiro. Além desses conteúdos o professor pode construir noções espaciais relevantes às categorias geográficas de Paisagem e Lugar. Apresentamos aos professores de Geografia uma possibilidade, e não uma regra e/ou norma a ser seguida, apontando para uma transformação de aula pautada apenas no tradicional para um contexto atrativo e eficaz de construção do conhecimento.


Palavras-chave


Ensino de Geografia Física. Linguagem Fílmica. Recurso de Ensino. Mediação didática.

Texto completo:

PDF


DOI: https://doi.org/10.22456/1982-0003.97518

Indexadores

 

Apoio