Horizontes do mundo vivido: reflexões sobre a contribuição da hermenêutica para a Geografia Humanista / Horizons of lifeworld: reflections on the contribution of hermeneutics to humanistic geography
Resumo
Na trajetória de formação do corpo teórico e conceitual da
geografa humanista, a ideia de mundo
vivido ocupa posição importante. Esse mundo no
qual estamos imersos, pleno de ambiguidades e
de experiências possíveis, torna-se a fonte e contexto da
atribuição dos signifcados que fundamentam a própria condição
existencial do ser. A referência está no conceito de
lebenswelt, formulado por Husserl, que passou
a fazer parte do corpo teórico
de diversas disciplinas e áreas do
conhecimento em diferentes releituras. Para o enfoque
da geografa humanista, conceito de mundo vivido abre a
possibilidade de mobilização de contextos culturais e
situações espaço-temporais para a compreensão do
ser-no-mundo. É o Dasein que impõe
essa compreensão e questiona sobre o
sentido do ser, movimento que Heidegger
defnirá como hermenêutica. Considerando que a condição do
ser-no-mundo é também ser-com-o-outro, a proposta
hermenêutica oferece um interessante potencial de abordagem para
compreensão da dinâmica do mundo vivido e das permanências e
transformações que infuenciam os modos de constituição do lugar e
dos processos de percepção e signifcação da paisagem.
Palavras-chave
hermenêutica; mundo vivido; horizonte hermenêutico
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PDFDOI: https://doi.org/10.22409/geograficidade2011.11.a12808
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