Horizontes do mundo vivido: reflexões sobre a contribuição da hermenêutica para a Geografia Humanista / Horizons of lifeworld: reflections on the contribution of hermeneutics to humanistic geography

Eduardo Simões Geraldes

Resumo


Na trajetória de formação do corpo teórico e conceitual da geografa humanista,  a  ideia  de  mundo  vivido  ocupa posição  importante. Esse mundo no qual estamos  imersos, pleno de  ambiguidades e de experiências possíveis, torna-se a fonte e contexto da atribuição dos signifcados que fundamentam a própria condição existencial do ser. A referência está no conceito de  lebenswelt,  formulado por Husserl, que  passou  a  fazer  parte  do  corpo  teórico  de diversas  disciplinas  e áreas do  conhecimento em diferentes releituras. Para o enfoque da geografa humanista, conceito de mundo vivido abre a possibilidade de mobilização de contextos culturais e  situações espaço-temporais para  a compreensão  do  ser-no-mundo.  É  o Dasein  que  impõe essa compreensão  e  questiona  sobre  o  sentido  do  ser, movimento  que Heidegger defnirá como hermenêutica. Considerando que a condição do ser-no-mundo é também ser-com-o-outro, a proposta hermenêutica oferece um interessante potencial de abordagem para compreensão da dinâmica do mundo vivido e das permanências e transformações que infuenciam os modos de constituição do lugar e dos processos de percepção e signifcação da paisagem.

Palavras-chave


hermenêutica; mundo vivido; horizonte hermenêutico

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DOI: https://doi.org/10.22409/geograficidade2011.11.a12808

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