DEFINIÇÃO DE UNIDADES FISIOGRÁFICAS DO RELEVO PARA A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ITU – OESTE DO RIO GRANDE DO SUL
Resumo
O presente trabalho apresenta como objetivo, estabelecer uma compartimentação fisiográfica do relevo, da bacia hidrográfica do Rio Itu. Utilizou-se além de parâmetros de relevo, atributos litológicos e de solos combinados em Sistemas de Informações Geográficas e árvores de decisão. Os dados de elevação foram discriminados em duas classes, sendo elas maiores e menores de 186 metros, visto que este valor representa a média da elevação da bacia hidrográfica e representa a transição topográfica do Planalto para a Depressão Periférica. As informações de declividades foram discriminadas em duas classes, sendo elas maiores e menores que 15%, visto que este limite é utilizado para definição de unidades de relevo, bem como em manuais técnicos na orientação de construção com cortes e aterros, limite para implementação de maquinário agrícola, entre outros. As litologias foram discriminadas em duas classes: rochas sedimentares e rochas vulcânicas. Por fim, os solos foram discriminados em três classes: solos hidromórficos, solos rasos e solos profundos. O cruzamento automático definiu 24 unidades, sendo que, as unidades que não representavam espacialmente a configuração de uma unidade fisiográfica, foram reagrupadas em unidades com características semelhantes, o que condicionou a delimitação de 15 unidades fisiográficas para a bacia hidrográfica do Rio Itu. Destas unidades fisiográficas, seis são grandes unidades espaciais que representam o predomínio das áreas da bacia hidrográfica, e as demais unidades, apesar de ocuparem pequenas áreas representam situações especificas da área de estudo.
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