UMA AVALIAÇÃO SOBRE OS FOCOS DE CALOR E OS CONFLITOS TERRITORIAIS EM ÁREAS PROTEGIDAS DO NORDESTE BRASILEIRO (1998-2011) (An evaluation of the fire dots and the territorial conflicts in protected areas of Brazilian Northeast (1998-2011))
Resumo
O estudo avaliou conflitos territoriais em unidades de
conservação federais e estaduais de proteção integral nordestinas,
considerando registros históricos de focos de calor (1998 – 2011). Foram
9.496 focos em 24 UCs federais e 4.169 em 9 UCs estaduais, totalizando
13.665 focos em 33 UCs. As UCs do Maranhão, Piauí e Bahia tiveram os
maiores números de focos. Houve um aumento progressivo no período,
variando de 500 (1998 – 2000) até mais de 1800 (2011). Os anos de 2007
(2075) e 2010 (2399) foram os mais críticos. As menores ocorrências
acontecem entre outubro e abril, aumentando fortemente de julho a
setembro. Foram relacionadas as 8 UCs com os maiores valores, sendo 5
parques,1 reserva biológica, 1 estação ecológica e 1 refúgio de vida
silvestre, que totalizaram 13.150 focos. O uso do fogo no interior e
entorno das UCs acontece com diferentes motivações: manejo de pastos;
expansão de frentes agropastoris; represália à existência das UCs; caça e
incêndios acidentais. Todas as UCs têm problemas fundiários desde a sua
criação. A infraestrutura é precária e não difere da situação de outras
UCs pelo Brasil.
Palavras-chave
Unidades de conservação, focos de calor, conflitos territoriais
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