UMA PROPOSTA DE REFLEXÃO SOBRE A NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM NO BRASIL A PARTIR DE UM SISTEMA DE FLUXOS E FIXOS AQUAVIÁRIOS VOLTADOS PARA A FLUIDEZ TERRITORIAL
Resumo
O processo de globalização tem permitido identificar o predomínio
da circulação geográfica em relação à produção, implicando em uma maior
fluidez, graças ao desenvolvimento da técnica e da ciência,
contribuindo, assim, para uma forte divisão territorial do trabalho, em
que a circulação surge como essencial aos processos produtivos, pois
quanto mais tempo levar a movimentação de mercadoria maior será o tempo
para reaver o capital investido e o reinício do ciclo produtivo. Neste
contexto, diante da busca por uma maior fluidez territorial e
intensificação dos fluxos, os mais de 7.000 km de área litorânea, as
várias hidrovias interiores e a existência de um sistema de engenharia
do território demonstram o potencial que há na cabotagem, principalmente
quando comparado ao modal rodoviário. Assim, a partir de dados
estatísticos e da revisão bibliográfica, o objetivo desse artigo é,
portanto, fazer uma reflexão sobre a cabotagem no Brasil. Essa discussão
é valida, sobretudo num momento histórico em que se começa a reconhecer
a importância do modal para a mobilidade, a acessibilidade, a
circulação de mercadoria e a integração territorial.
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