RESPOSTAS MORFODINÂMICAS E FISIOGRÁFICAS DA ZONA COSTEIRA AO NORTE DA BACIA DE CAMPOS FRENTE À EVENTOS DE TEMPESTADE
Resumo
As barreiras arenosas no litoral norte fluminense estão
distribuídas com tipologias e orientações distintas, relativas às
principais direções de incidência de ondas oceânicas atuantes no litoral
fluminense. A capacidade de resiliência destas feições quando
submetidas a eventos de ondas de tempestade está associada ao estoque
pretérito de sedimentos. O objetivo é a avaliação da vulnerabilidade
física da zona costeira norte da Bacia de Campos, sob o ponto de vista
dos impactos de ondas de tempestade na dinâmica de praia, envolvendo
erosão costeira e transporte de sedimentos. Simulações de ondas extremas
para a Bacia de Campos permitiram avaliar o comportamento ao longo de
pontos selecionados. Dados morfológicos permitiram identificar áreas
mais ou menos vulneráveis à erosão costeira. Áreas mais vulneráveis
estão relacionadas ao déficit de sedimentos induzidos por transporte
longitudinal e aonde a barreira arenosa se eleva a cotas inferiores a 3
metros. Áreas menos vulneráveis são as áreas de progradação da barreira
arenosa pela incorporação atual de sedimentos. A posição sul do
município de São João da Barra recebe as maiores ondulações independente
das direções de propagação e o município de São Francisco de Itabapoana
é protegido das ondulações mais fortes em função do aspecto embaiado da
linha de costa.
Texto completo:
91-111DOI: https://doi.org/10.12957/tamoios.2016.16832
ISSN: 1980-4490