ITAIPU BINACIONAL: A REINVENÇÃO DO ESPAÇO E O MOVIMENTO DA MEMÓRIA
Resumo
Falar em Patrimônio é falar também de memória, pois o patrimônio é
constituído de histórias e de memórias de um país, de uma cidade ou de
um local, e também de culturas que dão sentido aos lugares, às
paisagens. A memória é uma força ativa que pode reatualizar os eventos
do passado, na medida em que estão entrelaçados com a experiência
presente. A construção da Usina Itaipu Binacional, objeto de análise,
enquanto um monumento polissêmico é permeado por linguagens que nos
permitem muitas leituras, evocando histórias, reverberando memórias, são
vozes de diferentes grupos que podem ser ouvidas. As paisagens são
dinâmicas, portadoras de sentidos, que trazem marcas da ação dos homens e
da natureza e que revelam uma narrativa dos espaços, dos lugares, seja
de dor ou de perda, de sucesso, de desafio, de medo, de trabalho etc.
Nessa perspectiva, objetivamos refletir sobre o monumento para além da
importância que possui a geração de energia produzida, principalmente no
campo das energias renováveis, enfatizando a força da história e da
memória que os patrimônios carregam.
Palavras-chave
: Itaipu Binacional. Patrimônio. Memória. História. Sentidos.
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