ECONOMIA DA PESCA ARTESANAL: O CASO DO BAIRRO DA PENHA EM JOÃO PESSOA/PB
Resumo
O processo de urbanização e sua complexidade, da maneira que vem
alcançando as comunidades tradicionais de pesca artesanal está
contribuindo para gerar o desinteresse do pescador artesanal pela
atividade pesqueira. As comunidades tradicionais estão recebendo
pressões, influências e oportunidades de novas atividades econômicas
inerentes ao espaço urbano. Por outro lado, a pesca na Paraíba tem sido
marginalizada historicamente pela sociedade civil, por empresários e
governos. O quadro econômico para o setor desestimula o pescador a
permanecer nesta atividade. O salto qualitativo deve advir de uma
análise que considere a complexidade deste setor, que compreende
atividade de segurança alimentar. Se for vista de forma a ser
considerada uma atividade econômica que pode ser diversificada, tende a
gerar mais emprego e renda, garantindo a produção de proteína saudável,
lazer e entretenimento, mesmo na condição de moradores urbanos, pois as
atividades ligadas ao mar podem ser exploradas prioritariamente pelos
moradores da comunidade tradicional, considerando que o processo de
urbanização deve trazer elementos que venham a garantir a permanência e
diversificação econômica da comunidade artesanal. Entretanto, o que
ainda se vê é o capital atuando de forma mais rápida e planejada sobre a
comunidade tradicional, pressionado suas atividades e desestimulando o
profissional pescador a continuar atuando nesta profissão e em
atividades relacionadas.
Texto completo:
PDFRevista Formação (Online). ISSN: 1517-543X. E-ISSN: 2178-7298
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